A menina abriu o armário e tirou quatro ovos. Cozido? Estrelado? Mexido? Escalfado? Hoje vai comê-lo cru.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Barcelona, part tres
Barcelona, part dos
Barcelona, part un
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
O meu serão de sonho
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Primeiro, Deus criou o céu e a terra
Quanto a vocês não sabemos, mas esta é a nossa pior fraqueza. Como é terrível a condição humana! De que vale ter projectos e mais projectos se depois quando chega a hora da "coisa em si" é de noite e está muito sono?! Assim, fica difícil...
As pessoas deviam ser pagas para ficar em casa a ter ideias. Lançamos aqui um apelo aos nossos governantes e aos partidos da oposição, quer dizer, os outros partidos, para que se crie uma nova profissão: técnicos especializado de pensamento livre e imaginação ao serviço da sociedade em geral e deles próprios em particular. Vamos enviar uma carta com os nossos NIBs, para que seja efectuado o devido depósito mensal. Garantimos produtividade, pró-actividade, qualidade, humidade e muitos "idades".
Só para meter nojo: hoje jantámos sushi e pizza de chocolate e côco. Toma!
PS.: For the record, não trabalhamos juntas há dois dias, mas estivemos juntas nos dois dias. Ou é amor ou falta de opção...
PS2.: O blogspot é uma gaja. Ora faz parágrafos ora não faz. Não dá para entender.
Um bem haja.
O ovo
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
What a weekend...and so on...
Para acabar a noite, estava eu a lamentar-me ao Mani que estava morta e, ainda por cima, tinha de me levantar às 8h e ele partiu-se a rir! Claro que fiquei logo danada por nunca ninguém me levar a sério quando falo na responsabilidade de acordar cedo! E o meu período de lamechice, carência e sensibilidade acabou com a seguinte resposta: "Tita, as oito da manhã serão sempre as oito da manhã e tu serás sempre tu!"
Hoje, um novo começo
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
"Fallen Snow"... fallen hair, no more!
Até hoje, a Gema recusou-se a ver vídeos das Au Revoir Simone. Hoje viu e a nossa 4ª resolução do ano está tomada: deixar crescer o cabelo.
Isso ou criar uma banda com a nossa amiga Cátá chamada "Adeus, Maria Alzira".
É magia, não pode ser explicado!
Há outras coisas no entanto que, também sendo totalmente inexplicáveis, não são, de todo, magia nenhuma! É o caso da relação da Carla Bruni com o Sarkosy e a selecção musical do Mota! Em relação ao primeiro caso nem há comentários a fazer. (Correm boatos de que ele é que se está a aproveitar da imagem dela, o que significa que a pobrezinha deve estar mesmo apaixonada... que doença é esta da atracção fatal pelos homens feios? Primeiro o Mick Jagger, depois o Eric Clapton e o Donald Trump e agora este???) Em relação ao segundo... Como é que é possível um gajo ter uma playlist do mesmo género musical tão inacabável? Foi o dia todo com os hits dos 80's e dos 90's! "Let's get phisical, phisical!" Adoro!
Depois, ainda há as coisas que continuam a não ter explicação, mas que são absolutamente estúpidas! Porque é que é em duas semanas já fomos duas vezes ao McShit e porque é que continuamos a ser desbocadas e parvas que nem umas portas e dizemos o que nos apetece onde nos apetece? Senti ali uma certa vergonha da nossa amiga quando chegámos ao Rato todas animadas a dizer parvoíces sobre a precariedade! ;)
São as magias da nossa vida! Não perguntem donde é que elas vêm, nós também não sabemos, mas somos felizes assim! Ah, e por falar em magia, o Rufus Wainwright começou agora a cantar uma música da Judy Garland na rádio. Não há coisa mais maravilhosa!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Construção
Salve Mestre Chico Buarque, poeta das palavras, poeta da música, poeta da voz! Abençoado Deus, que tem deixado este seu enviado entre nós durante tanto tempo! Saravá!
Prestados os devidos respeitos...
Um dia, um amigo disse-me que o seu maior medo era não deixar uma marca no mundo, não ficar gravado na memória dos outros. Ao ouvir esta música, pensei "afinal, não é o grande medo de todos?" Não receamos todos morrer "na contramão atrapalhando o tráfego"?
Este é um poema sobre a indiferença. Um trabalhador numa construção, de passo tímido, cuja morte atrapalha a vida dos outros. O limite da indiferença. Como diria o Chico, "meu caro amigo" J., não vais agonizar "no meio do passeio público". Não vais atrapalhar o sábado de ninguém. A tua marca já cá está.
E nós também não morreremos na indiferença. Este é o ano em que vamos apenas começar a deixar a nossa marca. A seguir virá outro ano e outro e outro. Eu sei que nós e vocês, amigos, vamos flutuar "no ar como se fôssemos pássaros" e tropeçar "no céu como se ouvíssemos música". Temos um mundo em obras que precisa de nós. Afinal, somos todos tijolos da mesma construção.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
A frase mais curta de Saramago
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
The ride... it never stops at all
Starting now the wait is over... Começou há uma semana e, no momento da mudança, no momento que se repete todos os anos e em que todos os anos repito as mesmas coisas, a mudança foi diferente. Acabou-se a espera. Não consigo explicar porquê mas, desde que o ano começou, sinto que este vai ser diferente. Abri as portas da minha casa e da minha vontade e fiz exactamente o que me apeteceu, sem pensar no chão que ia custar a limpar, sem pensar na música que estava demasiado alta, sem pensar nos 12 desejos à meia-noite, sem pensar nas cuecas azuis que, mais uma vez, não tinha comprado, sem pensar na areia toda dentro da roupa depois dos abraços na praia, sem pensar no que estava a fazer, sem pensar em arrependimentos futuros, sem pensar... Foi assim que começou o ano novo e é assim que sinto este novo ano. Não há tempo a perder porque a viagem não pára. I've been on the ride before, it never stops at all. Este ano eu já sei isso!
Um programa de televisão só nosso gémea? Uma miúda tem de sonhar! Até agora não nos estamos a sair mal! (lembrei-me agora de que temos um telefonema importante para fazer e não, não falamos com secretárias!!!) Um fim de semana em Barcelona já daqui a 11 dias. Um interrail marcado para Setembro. Uma curta-metragem para fazer, uma colecção juvenil para escrever... Já tenho as Maria Choc e o leitinho preparados para os nossos serões! Venha de lá essa bonança!
sábado, 5 de janeiro de 2008
O terrível ataque dos alienígenas russos
Esta noite tive um sonho. Eu estava na aula de ballet, ou melhor, na sala onde tenho aulas de ballet (embora fosse diferente). De repente, estala uma tremenda trovoada, sem chuva nem trovões, só relâmpagos, uns a seguir aos outros (não sei bem como dei por ela, porque a sala de ballet fica na cave, mas pronto, sonhos são sonhos e não devem racionalidades a ninguém). Fiz entrar todas as criancinhas (que de repente ali apareceram) para dentro da sala e eu fiquei à porta a falar com alguém que não me lembro agora quem era. Não sei bem o que dissemos, mas penso que foi qualquer coisa como:
- Eles avisaram que nos iam atacar!
- Será que são mesmo eles?
- Só podem ser! São de certeza!
E "eles", sabia eu no meu pensamento sonhado, eram alienígenas. Saí cá para fora. Quer dizer, sei que estava na rua, mas não me lembro da passagem do interior para o exterior. No céu, a fazer lembrar a caveira dos Death Eaters do Lord Voldemort, surge uma bandeira russa feita de fumo. Sei que era da Rússia, embora fosse azul e amarela e a verdadeira bandeira russa tem azul mas absolutamente nada de amarelo. Afinal, não eram alienígenas. Eram os russos.
Agora... o que quer tudo isto dizer? Será que o sr. Vladimir Filho da Putin está para atacar Portugal e nós não sabemos? Pouco provável... Será que os russos finalmente descobriram vida noutros planetas e fizeram uma aliança militar? Esta hipótese talvez seja mais viável.
Estalou uma guerra fria harry potteriana na minha cabeça. Onde está Freud quando precisamos dele?
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
"Vamos comê-lo cru, para não gastar carvão", já dizia o meu pai
Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?
E agora, senhoras e senhores, o manifesto:
1. Não queremos dar a conhecer a nossa vida ao mundo.
2. Não queremos que as pessoas descubram o que pensamos.
3. Não queremos falar dos nossos problemas.
4. Não queremos contar os nossos sonhos.
5. Não queremos dar a nossa opinião.
6. Não queremos ler comentários dos outros.
Mas é claro que vamos fazer isso tudo. É desta que saímos do armário.