quarta-feira, 25 de junho de 2008

A nossa música... a nossa vida? Parte II



"Girls, you've got to know when it's time to turn the page
When you're only wet because of the rain..."

Aí está. Tori Amos apresenta a verdade nua e crua.

Às vezes parece mais fácil escrever um livro do que virar a página.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A nossa música... a nossa vida?

Rita diz:
estes estupidos destes musicos sabem sempre fazer cançoes exactamente sobre a nossa vida!

the stupid pea under my mattress diz:
sim!!

Rita diz:
(isto nao foi mt bem dito, pk escrevi sem pensar, escrevi so com os dedos, mas tu percebeste)

the stupid pea under my mattress diz:
não sei como eles sabem das nossas coisas

Rita diz:
sim, k parvalhões!

the stupid pea under my mattress diz:
vou pôr no blog


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sinto-me só, sabiam?



Saudades tuas.

Saudades tuas também.

Saudade.

Saudade.

Saudade.

Saudade.

Saudade.

Voltem depressa.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O parquímetro do amor ©

Onde tudo era cinzento e sem graça, lá estava ele. Um rasgo de cor. Era tão giro, tão querido, tão simpático e todas aquelas coisas que achamos sempre que eles são antes de os conhecermos realmente. A minha amiga apaixonou-se durante uma hora. Não, não foi "numa" hora. Foi mesmo "durante" uma hora. E porque hão-de as paixões de uma hora ser menos que as outras? De facto, por nada.

Agora, ela é um parquímetro do amor. Mete umas moedinhas e carrega no botão verde, como quem diz "ó dona máquina, é uma hora de amor, se faz favor". E a máquina concede. Depois, há que aproveitar cada minuto. Apaixonada, faz um sorriso tolo e pisca os olhos muitas vezes seguidas na direcção do seu amado (embora, na realidade, ninguém faça isso quando está apaixonada. É que é um gesto mais parvo que sedutor. Adiante.).

Depois, eu imagino-a a imaginar o que poderia acontecer. Os dois a rir com piadas que só eles entendem. Os dois a dar aquele primeiro beijo junto ao mar, com as ondas a rebentar no exacto momento em que os seus lábios se tocam. Os dois a dançar no meio da rua, num dia de chuva no verão. Os dois de mãos dadas a correr feitos loucos pelos campos verdes, pisando as flores e matando tudo o que é bicho pequeno, destruindo todo um ecossistema.

Entusiasmada, ela começa a perguntar-se "E se eu fosse à procura dele amanhã?", "E se eu lhe pedisse o número?", "E se eu o convidasse para tomar um café?", "E se eu o apanhasse sozinho, à noite, num beco escuro?". E, como sempre, os "E ses" mostram-se pouco proveitosos, já que só fazem perder tempo. Quando acorda para a realidade, acabou. Ele vai-se embora e, pelo que conseguiu ouvir da conversa, aquela é das últimas vezes que o vê.

Pôs moedas no parquímetro para uma hora de amor, foi uma hora de amor que teve. E o bom disto é que o coração saiu ileso e o sorriso mantém-se nos lábios, com a perspectiva de contar tudo às amigas.

Para vocês, que gostam pouco de sofrer por amor ou estão fartos disso ou estão à espera de um lugar permanente na garagem de alguém ou simplesmente não têm mais que fazer: o Parquímetro do Amor. Pago nos dias úteis, entre as 9 e as 20h. Como toda a gente sabe, à noite o amor é grátis.


PS1.: Obrigada, Cátá, pela expressão clarividente com que descreveste a situação da nossa amiga.

PS2.: Hoje estreia o filme do Sex and the City e, sim, vamos estar lá, na primeira fila (forma de dizer, já que ver filmes na primeira fila é terrível), excitadas e histéricas como miúdas excitadas e histéricas. E então? E então?