quinta-feira, 29 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Bloody talk


Hoje, a senhora das radiografias do dentista perguntou-me se eu estava grávida. A dentista disse que os meus dentes são muito pequeninos mas muito fortes.

Não vou falar sobre nada disto nem fazer metáforas patéticas. Vou antes dar-vos cinco razões para ver o True Blood. A minha irmã já me tinha recomendado, mas como ela vê 35 séries ao mesmo tempo nunca a considerei uma rapariga com muito critério no que toca a escolhas televisivas. No entanto, em relação a esta ela está certa (apesar de eu ainda só ter visto dois episódios. sou tão fácil.). Alguma coisa de bom havia de sair da moda dos vampiros.

Ora então:

1. É da autoria do Alan Ball, que escreveu a série Sete Palmos de Terra (a melhor de sempre, ainda imbatível) e o filme American Beauty (amen, amen).

2. Numa das cenas do segundo episódio (chamado First Taste), a música de fundo é precisamente First Taste, da Fiona Apple.

3. O Stephen Moyer (com o cabelo que tem na série e não aquele corte bimbo que usa no mundo real).

4. A certa altura, do nada, durante 1 segundo e meio, vê-se em cima de uma mesa uma revista com o seguinte título: "Angelina adopts baby vampire".

5. O genérico.



terça-feira, 20 de abril de 2010

Há pouco, o P. fez-me escrever assim:


A nossa geração é cobarde, sabes?
Temos muito medo de tudo o que é difícil.
Da dor.
Da perda.
Do sacrifício.
Do compromisso.
Queremos só prazer, prazer, prazer.
E depois admiramo-nos por nos sentirmos insatisfeitos.
Como é que podemos ficar satisfeitos com coisas fáceis?



Obrigada, P. Por, como eu, não quereres entorpecer.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Na floresta



Eu ia devagar, às apalpadelas. Talvez fosse mais o medo que a cautela.
Até que alguém me disse: "caminho livre. Força, podes andar com confiança. É só sol e trilhos certos."
E eu fui.

Mal acelerei o passo, as ervas do chão começaram a crescer e enrodilhar-se nos meus pés. E fui contra uma árvore, plantada discretamente naquele trilho que parecia solarengo. Não a vi ou lancei-me contra ela?

Agora tento refrear o passo. Vou andar devagar de novo, até que possa correr ou até que tenha de parar de vez. Só espero nunca andar para trás.


domingo, 4 de abril de 2010

Este fim-de-semana vi o "Inadaptado".

"Point is, what's so wonderful is that every one of this flowers has a specific relationship with the insect that pollinates it. There's a certain orchid that looks exactly like a certain insect, so the insect is drawn to this flower, its double, its soulmate, and wants nothing more than make love to it. And after the insect flies off, spots another soulmate flower and makes love to it, thus pollinating it. And neither the flower nor the insect will ever understand the significance of their lovemaking. I mean, how could they know that because of their little dance the world lives? But it does. By simply doing what they're designed to do, something large and magnificent happens. In this sense they show us how to live - how the only barometer you have is your heart. How, when you spot your flower, you can't let anything get in your way."

John Laroche