Eu ia devagar, às apalpadelas. Talvez fosse mais o medo que a cautela.
Até que alguém me disse: "caminho livre. Força, podes andar com confiança. É só sol e trilhos certos."
E eu fui.
Mal acelerei o passo, as ervas do chão começaram a crescer e enrodilhar-se nos meus pés. E fui contra uma árvore, plantada discretamente naquele trilho que parecia solarengo. Não a vi ou lancei-me contra ela?
Agora tento refrear o passo. Vou andar devagar de novo, até que possa correr ou até que tenha de parar de vez. Só espero nunca andar para trás.
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