Hoje fui à mediateca na Alliance Française. Já o Pedro Azevedo me tinha dito 100 vezes... "tens de lá ir! tem imensas coisas! e tens de aprender a dizer "d'accord". D'accord, Pedro, j'irais à la mediathéque.
Fui direitinha à prateleira dos CDs. Conhecia poucos nomes, por isso procurei nomes femininos e capas interessantes. Bingo! Hoje conheci Jeanne Cherhal e Pauline Croze. Boas vozes, boas músicas, boas surpresas. Para quem tiver curiosidade... http://www.jeanne-cherhal.com/ e http://www.paulinecroze.com/new-site/. Sabe tão bem a descoberta. Pôr o cd no leitor, tirar o livro com cuidado para não rasgar e folhear apanhando só algumas palavras aqui e ali. Tudo muito devagar. Ouvir a primeira vez e gostar de todas as músicas. Depois, prestar mais atenção a uma ou a outra e saber que daqui a uns dias já não serão essas as favoritas. É sempre bom fazer novos amigos.
No fim da Alliance, levei toda a minha turma e o professor no carro (3 rapazes e um François!), porque afinal está a chover e mais vale ir apertado do que debaixo de água. Obviamente, sacando da minha veia humorística, tão famosa como pateta, mudei a rádio para a EuropaLx, onde cantava uma forte voz francesa. François a dit "c'est Jacques Brel" (ou un autre chanteur connu... je ne me rappelle pas). Et ce monsieur chantais "la saudade" (pelo menos, foi o que eu e o Nuno percebemos).
Foi o melhor mote para a minha tarde mágica. Um encontro dos antigos alunos do colégio SVP no próprio colégio. Passar naqueles corredores, naquelas escadas, naquelas salas, com as mesmas pessoas que ali passaram antes comigo, trouxe um vento da infância que, afinal, nunca esteve longe.
Mais uma vez, chegámos a uma conclusão: não há amizade como a que criámos ali. Não crescemos apenas juntas, crescemo-nos umas às outras. Quem somos hoje foi criado em grande parte ali. Com aquelas pessoas. Somos todas edifícios diferentes, mas com pilares iguais: fortes, coloridos e risonhos. São elos demasiado fortes para serem quebrados com a distância ou com o tempo. Vê-las passados vários meses é como vê-las passado apenas um dia. A confiança não muda. A intimidade não muda. Afinal, que saudade?, se foi apenas ontem que dissemos "a minha mãe chegou, vou buscar a mochila, até amanhã." Até amanhã.
PS.: No meio do cd da Pauline Croze, encontro uma canção chamada Tita. Le destin, mon amie...
Fui direitinha à prateleira dos CDs. Conhecia poucos nomes, por isso procurei nomes femininos e capas interessantes. Bingo! Hoje conheci Jeanne Cherhal e Pauline Croze. Boas vozes, boas músicas, boas surpresas. Para quem tiver curiosidade... http://www.jeanne-cherhal.com/ e http://www.paulinecroze.com/new-site/. Sabe tão bem a descoberta. Pôr o cd no leitor, tirar o livro com cuidado para não rasgar e folhear apanhando só algumas palavras aqui e ali. Tudo muito devagar. Ouvir a primeira vez e gostar de todas as músicas. Depois, prestar mais atenção a uma ou a outra e saber que daqui a uns dias já não serão essas as favoritas. É sempre bom fazer novos amigos.
No fim da Alliance, levei toda a minha turma e o professor no carro (3 rapazes e um François!), porque afinal está a chover e mais vale ir apertado do que debaixo de água. Obviamente, sacando da minha veia humorística, tão famosa como pateta, mudei a rádio para a EuropaLx, onde cantava uma forte voz francesa. François a dit "c'est Jacques Brel" (ou un autre chanteur connu... je ne me rappelle pas). Et ce monsieur chantais "la saudade" (pelo menos, foi o que eu e o Nuno percebemos).
Foi o melhor mote para a minha tarde mágica. Um encontro dos antigos alunos do colégio SVP no próprio colégio. Passar naqueles corredores, naquelas escadas, naquelas salas, com as mesmas pessoas que ali passaram antes comigo, trouxe um vento da infância que, afinal, nunca esteve longe.
Mais uma vez, chegámos a uma conclusão: não há amizade como a que criámos ali. Não crescemos apenas juntas, crescemo-nos umas às outras. Quem somos hoje foi criado em grande parte ali. Com aquelas pessoas. Somos todas edifícios diferentes, mas com pilares iguais: fortes, coloridos e risonhos. São elos demasiado fortes para serem quebrados com a distância ou com o tempo. Vê-las passados vários meses é como vê-las passado apenas um dia. A confiança não muda. A intimidade não muda. Afinal, que saudade?, se foi apenas ontem que dissemos "a minha mãe chegou, vou buscar a mochila, até amanhã." Até amanhã.
PS.: No meio do cd da Pauline Croze, encontro uma canção chamada Tita. Le destin, mon amie...
1 comentário:
Je crois que ce post devrait être seulement écrit en français. On doit parler pour non oublier...
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