quarta-feira, 1 de abril de 2009

Grande novidade!

Pessoal, tenho uma boa nova para vocês! Estou grávida!! Pois é, vou ser mamã de três meninos, cada um de um pai diferente. E quem são os pais? Os três sobrinhos do Pato Donald! Vou chamar-lhes Zezinho Jr, Luisinho Jr e Huguinho Jr. Estou tão contente.

Pronto, mentirinha de 1 de Abril. Ah Ah Ah! Acreditaram, não foi? E agora estão a pensar "ai que gira que ela é, tão engraçada, pá, mesmo gira". Queridos fools de Abril.

Sinceramente, nunca percebi muito bem a piada do Dia das Mentiras. Afinal, mentir (uns aos outros e/ou a nós próprios) não é o que fazemos o ano inteiro? Hoje é apenas um dia em que o podemos fazer, sermos descobertos e ninguém nos levar a mal. Querem animar a malta a 1 de Abril? Agitar as massas? Façamos um Dia da Verdade. Um dia em que toda a gente diga verdades e apenas e só verdades. Imaginam a catástrofe? As famílias desmanchadas? Os namoros arruinados? Os amigos zangados? Ou talvez, depois do primeiro choque, andássemos todos mais leves e, finalmente, mais felizes. Pequenas nuvens brancas em vez dos blocos de cimento escuro que somos.

Nisto acredito piamente: bastaria um dia, 24 horas de verdade absoluta para o mundo se transfigurar, sair do seu eixo, mudar de velocidade, ficar virado de pernas para o ar e nós todos nus, sem termos onde esconder as mãos, os olhos e os pensamentos. Transparentes, de tão nus.

5 comentários:

Catá disse...

Esquece as nuvens brancas, isso não resulta! Só de lembrar a última vez que vieram com a conversa "vamos todos ser transparentes e dizer o que pensamos uns dos outros, porque isto só funciona se formos todos sinceros"... Ui!

Marta disse...

não tomo partido. pus só as hipóteses e pensei sobre elas ;)

Catá disse...

Mas ainda há uma diferença entre não dizer e dizer outra coisa (vulgo, mentira). Há muita gente a viver na fronteira. E Há quem lhe chame "diplomacia".

ana cláudia disse...

Olha eu acho é que o dia das mentiras é como o Natal... quando o homem quiser!

Anónimo disse...

o teu post fez lembrar o livro "24 horas na vida de uma mulher" de Stefan Zweig. Luís