quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

"Vamos comê-lo cru, para não gastar carvão", já dizia o meu pai

Cru, pois claro. Sem medos. E assim lá fomos, vender o nosso peixe a quem nos quis ouvir. O senhor é bem simpático, recebeu-nos numa casa grande (muito grande mesmo!), com nome de dia dos namorados e de árvore.
Ele explicou-nos timtim por timtim tudo o que temos de fazer: como apresentar o projecto, como escrevê-lo, até se ofereceu para fazer o orçamento. Depois, é ver o que acontece.
Não ficámos extasiadas de alegria e ainda bem, porque tudo o que é demasiado forte acaba rápido. Fomos chamadas à terra, mas ninguém nos tirou a nuvem cor de rosa de baixo dos pés.
Quem sabe, qualquer dia, alguém liga a televisão, pára para ouvir a música, vê "projecto de" e diz 'eu conheço aqueles nomes...'

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