Aqui, um excerto:
Diz Roi: "O meu conselho a todos é reforçar as capacidades de empatia. O Presidente-eleito [Barack] Obama estava certo quando, numa visita a Israel, afirmou: 'Se alguém lançasse rockets sobre a minha casa onde as minhas filhas dormem à noite eu faria tudo ao meu alcance para impedir isso. E espero que os israelitas façam o mesmo'. Isto é o que o mundo precisa de fazer antes de chamar a Israel 'um cancro entre as nações'. Desafio os leitores do seu jornal a interrogarem-se sobre quão contidos seriam se uma organização político-militar em Espanha bombardeasse as suas cidades com mísseis numa base diária. Quão tolerantes seriam se as suas povoações ficassem paralisadas com medo?""Ao mesmo tempo, também desafio os israelitas a fazer o mesmo [raciocínio] com os palestinianos. Imaginar o que é estar sob ocupação ou viver sitiado. Olharem para as imagens dos mortos e feridos, fixar os rostos dos oprimidos e imaginarem as suas próprias famílias. Imaginarem que essas pessoas, tal como eles, têm planos, que também querem viver e ser livres. Faria desse exercício mental parte do currículo escolar em Israel.""O meu conselho a todos é que se ponham no lugar daqueles a quem chamam vilões. Fazê-lo poderá não causar o mesmo tipo de legítima indignação mas dificultará muito mais que se desumanize e se destrua, física e culturalmente, o outro. A batalha para Israel-Palestina não é o cenário do bem versus mal, e tratá-la assim não ajuda ninguém."
Aqui (págs. 4 e 5), o texto todo.
2 comentários:
Terá sido a primeira gaffe pública de Obama?... Não foi muito bonita aquela afirmação. Pagar na mesma moeda é a solução que está mais longe da paz.
Hugs and kisses *
Sem argumentos explicitados, por falta de tempo e de paciência (existem - argumentos, entenda-se - sempre para qualquer lado de uma questão), para mim as coisas foram e são claras (olha...): Israel. Ou melhor, 1 argumento: não é Israel ctra Palestina, é Israel ctra Hamas, OLP, FLP, Mártires disto e daquilo (vd. Vida de Brian). Snake.
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