Há poucas horas, estava eu no bar de todos os sábados, levantei-me para ir ao balcão buscar bebidas e, ao voltar para a mesa, um jovenzinho magricela de óculos graduados e muitas borbulhas na cara olha para mim e diz "És mêmo feia!". Assim: curto e grosso. Pouco passava das duas da manhã.
Mais tarde, o mesmo magricela, feio e bêbedo, quase caiu para cima de umas miúdas e estatelou-se no chão. E tão depressa caiu, como depressa veio um rapaz do bar agarrá-lo pelo braço fininho e empurrá-lo sem esforço para a rua. "És mesmo otário!", pensei eu. Pouco passava das duas da manhã.
A vingança é assim: dura e impiedosa. E esta noite ela chegou precisamente à hora marcada.
Mais tarde, o mesmo magricela, feio e bêbedo, quase caiu para cima de umas miúdas e estatelou-se no chão. E tão depressa caiu, como depressa veio um rapaz do bar agarrá-lo pelo braço fininho e empurrá-lo sem esforço para a rua. "És mesmo otário!", pensei eu. Pouco passava das duas da manhã.
A vingança é assim: dura e impiedosa. E esta noite ela chegou precisamente à hora marcada.
2 comentários:
Curiosamente, são sempre os muito feios que nos acham feias. Freud deve ter uma explicação qualquer para essas coisas.
Quem diz que o tempo não volta para trás está enganado, não conhece a força do fuso horário. Bom texto, estás nos meus links. Saudações
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