Olho agora para as pessoas que falam com os animais e julgam saber exactamente o que eles lhes querem dizer de uma maneira completamente diferente. Nestes dias tenho passado mais tempo com o meu cão e o meu gato do que com qualquer outro ser vivo e hoje, pela primeira vez, percebi o que se passa nas mentes destas criaturas que habitam a minha casa.
Eu estava no escritório, sentada a jogar Tetris (não me julguem assim sem mais nem menos, por favor!) depois de almoço. Afonso (o cão) veio deitar-se no sofá ao meu lado e estava com o olhar triste e vago, que todos os cães dominam e usam quando não querem que os donos os repreendam por estarem a usurpar o espaço que não é deles. E eis que entra Freddy (o gato). Vem no seu andar leve e gracioso. Pára à nossa frente, olha para mim e para o cão durante uns segundos. dá meia volta e desaparece, tão calmo e cheio de si como quando chegou.
Afonso pousou a cabeça e adormeceu, eu tirei o Tetris do pause e continuei a encaixar as peças.
Passado algum tempo, olhei, por mero acaso, para a porta do escritório e lá bem ao fundo no corredor, mas suficientemente perto para poder alcançar no campo de visão a molenguice de início de tarde no escritório, estava o gato, de olhar fixo em nós, sem mexer um músculo. Quando os nossos olhos se cruzaram, Freddy levantou-se e desapareceu, lento e ameaçador, como quem sai para elaborar um plano maquiavélico de vingança.
No resto do dia, não nos voltámos a cruzar com o gato, mas hoje vou dormir com a porta do quarto fechada e amanhã não fico em casa sozinha, de certeza.
Eu estava no escritório, sentada a jogar Tetris (não me julguem assim sem mais nem menos, por favor!) depois de almoço. Afonso (o cão) veio deitar-se no sofá ao meu lado e estava com o olhar triste e vago, que todos os cães dominam e usam quando não querem que os donos os repreendam por estarem a usurpar o espaço que não é deles. E eis que entra Freddy (o gato). Vem no seu andar leve e gracioso. Pára à nossa frente, olha para mim e para o cão durante uns segundos. dá meia volta e desaparece, tão calmo e cheio de si como quando chegou.
Afonso pousou a cabeça e adormeceu, eu tirei o Tetris do pause e continuei a encaixar as peças.
Passado algum tempo, olhei, por mero acaso, para a porta do escritório e lá bem ao fundo no corredor, mas suficientemente perto para poder alcançar no campo de visão a molenguice de início de tarde no escritório, estava o gato, de olhar fixo em nós, sem mexer um músculo. Quando os nossos olhos se cruzaram, Freddy levantou-se e desapareceu, lento e ameaçador, como quem sai para elaborar um plano maquiavélico de vingança.
No resto do dia, não nos voltámos a cruzar com o gato, mas hoje vou dormir com a porta do quarto fechada e amanhã não fico em casa sozinha, de certeza.
2 comentários:
Afonso Henriques faz jus ao nome e conquista o espaço que era do Freddy, o gato de Castela. Acho um bocado injusto.
Cuidado com as associações insuspeitas de gatos e cães. Eles conspiram e o homem sofre. É fundamental fomentar a rivalidade entre estes dois bichos.
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