Ontem, no Saramago, encontrei esta verdade:
"(…) se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar."
in Ensaio sobre a Cegueira
"(…) se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar."
in Ensaio sobre a Cegueira
1 comentário:
O "ensaio" foi a única coisa que li do Saramargo. Se me tivesse posto a prever (bela expressão: pôr-se a prever antes...génio puro) antes de o ter lido as consequências de lê-lo, tinha-o lido na mesma, para poder dizer, com um mínimo de honestidade, que esse rei vai nu (ou, em bom Tuguês, nú). Prevejo que estou a privar-me de preciosas (aliterações, ena) verdades; paciência. Cobra.
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