Ontem, no Estoril Film Festival, infiltrámo-nos na sala escura do Casino para ver o novo do Woody Allen, que tem o belo nome que ali está em cima. Vicky (a linda Rebecca Hall, injustamente deixada de fora do cartaz) e Cristina (a arrebatadora Scarlett Johansson) são duas amigas que vão passar umas férias de Verão a Barcelona. Pelo meio, conhecem Juan Antonio, um pintor muito cativante (basta dizer que é o Javier Bardem...), e a sua louca ex-mulher Maria Elena (Penélope Cruz, a musa latina).
Além de provocar gargalhadas constantes (sempre é um Woody Allen), este filme conta uma história aparentemente surreal, mas que se revela muito realista. Eu explico. É que a verdade é que estas amigas têm um Verão intenso, cheio de acontecimentos explosivos, daqueles que parece que vão mudar as suas vidas. Mas, afinal, nada muda.
A maior parte das vezes é assim: vivemos as maiores aventuras, mas não passam de aventuras. No fim do Verão, metemo-nos num avião de volta a casa, e a nossa vidinha rotineira aí está, intocável, de braços abertos para nos receber. E nós, enfim, que havemos de fazer, no fim de contas não mudámos nada, as nossas loucuras não nos fizeram crescer nem encontrar novos rumos. Seguimos em frente e atiramo-nos aos braços da nossa vida, já que não temos mais nenhuma.
Mas sobre isto há quem saiba falar melhor que eu.
Além de provocar gargalhadas constantes (sempre é um Woody Allen), este filme conta uma história aparentemente surreal, mas que se revela muito realista. Eu explico. É que a verdade é que estas amigas têm um Verão intenso, cheio de acontecimentos explosivos, daqueles que parece que vão mudar as suas vidas. Mas, afinal, nada muda.
A maior parte das vezes é assim: vivemos as maiores aventuras, mas não passam de aventuras. No fim do Verão, metemo-nos num avião de volta a casa, e a nossa vidinha rotineira aí está, intocável, de braços abertos para nos receber. E nós, enfim, que havemos de fazer, no fim de contas não mudámos nada, as nossas loucuras não nos fizeram crescer nem encontrar novos rumos. Seguimos em frente e atiramo-nos aos braços da nossa vida, já que não temos mais nenhuma.
Mas sobre isto há quem saiba falar melhor que eu.
1 comentário:
Aventuras de verão... uns têm-nas aos 15, outros aos 23. Uma vida paralela num mês, que não podemos entender de outra maneira senão essa: uma vida paralela. O Woody Allen andou a espiar o nosso verão? Claro que não. As vidinhas são todas iguais, seja aqui, em Castro Daire, em Barcelona, ou em Nova Iorque. E a dura verdade é essa, minha querida *
Enviar um comentário