
and it felt really good!!
A menina abriu o armário e tirou quatro ovos. Cozido? Estrelado? Mexido? Escalfado? Hoje vai comê-lo cru.
Um conto publicado na New Yorker cujo título me chamou a atenção (mas as coincidências acabam aí)...
A propósito deste pequeno mas muito elucidativo texto:
Ontem à noite, consolei uma grande amiga.
I couldn't sleep
...fiz finalmente o meu MEDEIA CARD!!!
Se não preenche este requisito não responda p.f.
Chuva na janela, dores na garganta, manta no joelho, Sex and the City na televisão. Hoje estou de molho, em casa.Ontem, a minha querida companheira de omeletes disse o seguinte:
"Tens de perceber que anda meio mundo a tentar comer o outro meio".
Depois de me rir muito, pus-me a pensar. Quando é que nos tornámos cínicas? Quando é que deixámos de acreditar em príncipes encantados, sonhos cor de rosa e finais felizes?
Não sei em que momento se deu essa viragem, nem sei qual foi o click que nos fez ver as coisas de maneira diferente (ou abrir os olhos?). Também não sei se isso é um reflexo de maturidade ou da crise económica.
É verdade que o cinismo é bem mais divertido e evita as dores agudas de que sofrem os românticos. Mas será que também não evita as suas alegrias? Não faço ideia. A minha experiência já deitou por terra muitas das minhas ideias encantadas, mas a minha inexperiência ainda não me deixa saber se isso é bom.
Por via das dúvidas, hoje pus uma flor ao peito.

Ele era o único iluminado. O público estava às escuras e escutava. Ele, Paul Auster, lia passagens do seu novo livro, Man in the dark. E foi uma delícia. Com a sua voz profunda, o escritor mais charmoso que conheço pôs todas as bocas (femininas) a dizer, no final: "ele podia era estar no meu sofá a ler para mim a noite inteira."
Quando a casa de banho dos homens fica muito mais perto do que a casa de banho das mulheres e eu não tenho paciência para andar quilómetros na imensidão do Centro de Congressos do Estoril (e também não trouxe os patins em linha, como tinha pensado na primeira vez que aqui entrei), fico a saber que todos os urinóis têm uma mosca desenhada, para os meninos se divertirem a fazer pontaria.
Ontem, no Estoril Film Festival, infiltrámo-nos na sala escura do Casino para ver o novo do Woody Allen, que tem o belo nome que ali está em cima. Vicky (a linda Rebecca Hall, injustamente deixada de fora do cartaz) e Cristina (a arrebatadora Scarlett Johansson) são duas amigas que vão passar umas férias de Verão a Barcelona. Pelo meio, conhecem Juan Antonio, um pintor muito cativante (basta dizer que é o Javier Bardem...), e a sua louca ex-mulher Maria Elena (Penélope Cruz, a musa latina).
Estou fechada, tudo escuro à volta, quase negro. Apenas umas luzes vagas, que de vez em quando entram, mas saem sempre. Não que seja a vontade dessas luzes deixar-me na escuridão, mas têm mais sítios para iluminar e acabam mesmo por me deixar. Sozinha.
Acordei e queria gritar, zangar-me, barafustar e ter razão.
Podia dizer que a Joan as Police Woman e a sua pequena banda de dois elementos encheram o Olga Cadaval, do chão ao tecto (que é bem alto).
Tenho as mãos frias.
Este post estava prometido há muito tempo. Se não surgiu até agora, é porque me é muito difícil escrever sobre este livro. Escreveram-se textos longos e muito bem pensados sobre ele. Eu, na minha modesta condição de jovem leitora, não vou conseguir dizer dele nada que se aproveite. Mas promessas são promessas.